sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ela vai reprovar e eu começo a escrever o meu segundo livro

  Estou muito chateada em pensar como ela se sentirá ano que vem não encontrando nenhum de seus amigos dos últimos 4 anos, a partir do 2ºano eles ficam em pátios separados e com isso não iram mais se ver. É duro pensar que ela pode se sentir excluída ou algo parecido, mas se não refazer esse ano certamente terá que refazer o próximo.
  É estranho andar SEMPRE pisando em ovos, pois é assim que me sinto em relação a Duda. A cada passo meu errado ela sofrerá o que provavelmente eu tanto temo. É confuso ter que pensar em TUDO, viver temendo o sofrimento do seu filho... é como estar constantemente na mira de uma arma brincando de roleta russa, a qualquer momento o inevitável pode acontecer. Não consigo explicar, mas é muito diferente o modo em que os meus dois filhos precisam de mim.
  Em meio a tudo isso eu sigo em frente e vou começar a escrever o meu segundo livro.


  Ahhh não posso deixar de mostrar para vocês o trabalho da escola de ambos...



O Trabalho da Eduarda era tirar fotos e construir uma maquete de um ponto turistico da cidade.


















O Trabalho do Mateus era passar o final de semana com o mascote da turma e registrar.

















  Agora me diz se eles não são LINDOS???

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mateus é mordido por um cachorro e a Eduarda cai e fere o super-cilho... semana difícil

  Bom gente, lá vou eu dizer mais uma vez que meus filhos são dois ANJOS e que até na aula de religião eles são capazes de se acidentar...como assim? É, eu também me pergunto "COMO ASSIM?" e a resposta é - Melhor assim, porque quando estão quietos demais...estão doentes!
 QUE? Quer dizer que educação agora virou doença? E porque quando eles estão EN-LOU-QUE-CI-DOS as pessoas nos olham com aquele olhar dê "Essa mãe não dá educação pra esses meninos?" 
  Na verdade estou cansada de tentar "Educar" porque quando vamos em algum lugar e por DEUS eles resolvem ficar sentados, logo aparece algum infeliz pra dizer: 
  - O que eles tem hoje? Estão tão quietinhos, aposto que você deu uma surra neles antes de vir.
  Ou então quem não nos conhece diz?
  - Gente que TUDO, seus filhos são COM-POR-TA-DI-SSE-MOS além de LINDOS. (Eu e meu marido nos olhamos e ...)
  E depois que as crianças escutam isso eles resolvem mostrar quem são e aí... Mateus, Eduarda, Mateus para com isso, Eduarda sai daí, Olha vou ter que ir ai resolver isso? 
  Pois é, voltemos ao que interessa... continuar dizendo os anjos que eles são...

  Recentemente fui no sítio levar ração para o Mateus e levei o cavalo comigo...NÃOOOOO... levar ração para o cavalo e levei o Mateus comigo...AGORA SIMMMM
  Ele estava em uma cadeira de balanço do meu lado e eu estava indo em direção ao carro e o chamando para irmos embora. Vi ele levantando da cadeira e em UM, somente UM piscar de olhos não o vi mais, mas escutava ele gritar MUITOOOOOO. Fui desespera e recém-operada ao encontro do meu filho que chorava inconsolavelmente e inevitavelmente tive peguei ele no colo e ele dizia:
  - O tarroro, o tarroro, o tarroro (o que ser "tarroro"?)
  - Ele modeu, modeu bem ati.
  Pois é o cachorro mordeu ele, fui procurar saber se o cachorro era vacinado e claro que o caseiro (o dono) me disse que sim. Pedi a carteira de vacina e ele disse que não tinha, lá vou eu levar meu filho no médico. Embora não passasse de um arranhão não me custava nada levar ele para o médico ver, o médico fez a limpeza e nos encaminhou para o posto de saúde para tomar a "anti-rabica". Eis agora que meu filho esta tomando 5 doses da mesma, mas em compensação ele não chega mais perto de cachorros estranhos.

CONCLUSÃO: Provavelmente ele NUNCA mais tomará essa vacina, porque aprendeu a lição.

  Agora é a vez da Eduarda e claro que TUDO que acontece com ela para nós é sempre um desespero. 
  Quatro dias após a experiencia do Mateus ela resolveu ter a sua própria experiencia e na hora da saída da escola ela sabe lá Deus o que estava fazendo e caiu. Claro que não estava sentada e nem tão pouco rezando, as professoras estavam DE - SES - PE - RA - DAS. Ela jorrava sangue do super-cilho e eu mais uma vez voei com ela para o hospital, ela estava com medo e começou a se sentir mal e eu temia a tal crise. Graças a Deus o super-cilho só precisou ser colado e mais nada aconteceu.

CONCLUSÃO: Certamente ela fará TUDO de novo porque não aprendeu a lição, mas já está recuperada e pronta pra outra. 

  Embora eu esteja torcendo para NÃO ter outra.