sexta-feira, 8 de julho de 2011

Será que devemos mesmo criar os filhos para o mundo?

  Gente, vocês não fazem ideia mas meu filho de 2 aninhos é mega inteligente e tem uma memória que ... afff
  Eu nunca entendi o que de fato significa criar os filhos para o mundo e por isso eu crio meus filhos sem mentiras, sem esconder nada deles, mas será que pego pesado demais?
  Na minha casa nada se esconde. Mateus e Eduarda sabem que mamãe tem "cocota" e que papai tem "pinto", mas as vezes acho que eles sabem demais.
  A Eduarda um dia desses disse na frente da visita que o papai tinha o pinto grande comparando com o do Mateus que ela diz ser "piquinininho". Tudo bem que todos sabem que obviamente o pai tem o pinto maior do que o filho de 2 anos, né? Mas não é preciso declarar isso para as visitas.
  Tomamos banho com nossos filhos e com isso certamente eles sabem algumas das coisas que acontecem com os adultos. Sabem que a mamãe sangra e que o absorvente (suvente como diz a Duda) serve para, quer dizer ela não sabe pra que serve, mas sabe que quando sangra se usa o "suvente". Sabem pra que serve o barbeador e por ai vai.
  Com toda essa sabedoria dos meus pequenos muitas vezes eu me pego em apuros...rsrsrs
  O Mateus uma vez me viu menstruada e entrou em choque, começou a gritar pelo pai dizendo que a mamãe estava morrendo. Mas espera ai, ta bom fui eu quem deixou ele ver que a mamãe sangra, mas quem disse pra ele que sangrar era a morte? Até hoje não consegui descobrir.
  Quarta-feira estávamos no mercado eu, as crianças e uma amiga. Passei pelo corredor das fraldas e o Mateus gritou:


  - Olha mamãe pra cobrir meu pinto. 


  Até ai tudo tranquilo, a fralda não era só pra cobrir o pinto, mas estava valendo. Estava tudo muito bem até que fomos para o caixa e ao lado do caixa sempre tem barbeadores, camisinha e outras coisitas mais. Sempre vou ao mercado com as crianças e achei que eles já estavam calejados de ver tudo que lá vendia, até que o Mateus me pega um barbeador e enquanto eu estou linda e tranquila na fila do caixa, ele resolve me contar para que serve o infeliz do barbeador:


  - Mamãedinha, olha pra passar na cocota mamãedinha!... e o detalhe é que ele levantava a perninha e passava na virilha.


  O "mamãedinha salvou ele da morte, né? Mamãedinha é fofo, é lindo, mas a frase foi uma tragédia. O mercado parou para olhar o garoto prodígio e a mamãedinha roxa,azul e verde de vergonha. Eu dei uma risadinha com uma rosnada e pensei...ufa passou.
  Imagina, acho que essa criaturinha achou que eu estava precisando do barbeador ou pensou que eu e o mercado não sabíamos para que servia o tal. E claro que o meu pequeno Aisten teria que contar para o mundo a sua descoberta e repetiu a frase por pelo menos 4 dolorosas e envergonhadas vezes. Respirei fundo, olhei para o lado e encontro a Eduarda brincando com as camisinhas. 
  "PARA O MUNDO QUE A MÃE DESNATURADA VAI DESCER". E como se não bastasse a minha amiga horrorizada com a cena assim como os demais começa a falar em alto e bom som:


  - Você é uma louca, ta vendo o que dá não esconder as coisas dos meninos e blá, blá, blá.


  Gente por favor, o que eu fiz de errado para merecer isso? Até a minha amiga deu show, porque as crianças estavam se sentindo no palco, né? Encenando uma bela comédia de humor negro com a mamãe aqui.
  Por fim eu contei para as pessoas e todos morreram de rir da minha cara e da ousadia do Mateus. Eu só parei de me sentir culpada depois que contei para o padrinho do Mateus, que imediatamente disse:
  - Isso tudo é culpa do pai (do pai?), ele nunca tira a barba e por isso o menino não vê outra função para o barbeador que não seja se depilar. 
  Gostei, é verdade, a culpa é do pai que nunca tira a barba...kkkkkkkkk












Que fofo esse menino, não?

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